De
posse da decisão judicial que determina o seu ingresso nos quadros dos
servidores públicos efetivos da Prefeitura Municipal de Patos, o cidadão
Stoesset Fernandes de Morais, residente em Patos, classificado no
concurso de 2011, faz apelo para que a deliberação judicial decidida em
sentença desde agosto de 2013 seja cumprida.
Stoesset
entrou na justiça por que ficou entre os classificados do concurso
realizado pela Prefeitura Municipal de Patos para a função de auxiliar
de serviços da Secretaria de Saúde. Classificado em 36º lugar e sendo
realizado concurso para 30 vagas, a justiça entendeu, após ser
provocada, que o classificado deveria ser chamado, pois havia 132
contratados realizando os serviços e desses 38 prestando serviço para a
Secretaria Municipal de Saúde.
A
decisão foi proferida pelo Juiz de direito Dr. Rossini Amorim Bastos e
não foi contestada pela Prefeitura Municipal de Patos nos prazos legais
estabelecidos por lei. Para o juiz, na sua sentença, o município terá
que considerar o cidadão como funcionário público desde a data da
citação do órgão público, ou seja, para todos os efeitos Stoesset é
funcionário público desde agosto e, portanto terá que ser considerado
como tal e receber os seus vencimentos desde então.
De
acordo com as informações colhidas pela redação, cerca de 100 pessoas
aguardam decisões semelhantes determinadas pela justiça, mas ignoradas
pela atual gestão da prefeita Francisca Motta – PMDB.
Indignado
com o desrespeito da atual gestão pelas decisões judiciais
desfavoráveis ao município de Patos, o advogado Taciano Fontes entrou
com ação que pede o afastamento da prefeita Francisca Motta de acordo
com as leis estabelecidas na Constituição Federal.
“Eu
estou desempregado, vivo de bicos e de ajuda da minha família. Fiquei
feliz pela decisão da justiça e lamento que a prefeita não tenha
respeito pela justiça. Se a prefeitura não recorreu da decisão, então
por que não cumpre?”, indagou Stoesset.
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