A discussão em torno da venda de terrenos do Campestre Clube, em Patos, para a transformação em loteamento residencial tem causado bastante polêmica entre sócios.
Na noite desta terça-feira, dia 01, uma reunião que aconteceu no auditório das Faculdades Integradas de Patos (FIP), e que contou com sócios fundadores do Campestre Clube, acendeu o debate entre os que são contrários a venda e os que são favoráveis.
O diretor Social do Campestre Clube, Mauro Sérgio, disse que o presidente Dr. Fernando Carvalho foi muito mal recebido na referida reunião que, de acordo com Mauro, não tem legitimidade para deliberar sobre a decisão, pois os referidos sócios perderam o título por deixarem de contribuir com a instituição. Mauro se apoia no Estatuto Social do Campestre Clube datado de 1963.
O advogado Raimundo Nóbrega, um dos associados do Campestre, relata que no estatuto social do Clube não consta nenhum termo que autorize a venda do patrimônio: “Vamos buscar na justiça a anulação deste contrato de venda da área do Campestre, pois não consta nenhuma deliberação de venda de patrimônio no regimento. Além disso, apenas cinco ou seis associados foram convocados para as assembleias que deliberaram a venda do Clube e isso não está correto”, explicou.
Dona Margarida, funcionária do Campestre, acusa os sócios de terem abandonado o clube e agora estarem tentando dificultar as negociações devido a ver o loteamento sendo encaminhado.
Enquanto a celeuma em torno da venda do Campestre Clube perdura, máquinas e homens estão terminando os últimos preparativos na imensa área que agora abrigará mais um loteamento na cidade de Patos.
Jozivan Antero - Patosoline.com
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