Esse concurso foi um jogo de cartas marcadas”, diz Maurílio Nóbrega sobre concurso da Prefeitura de Patos
“Quando a gente faz críticas não é para que as coisas piorem não, e sim para ver nossa cidade cada vez melhor. Existiram fatos nesse concurso que mostra que a empresa desobedeceu ao que ela mesma colocou no edital, além de outras questões absurdas. O que está em xeque é lisura do concurso!”, relata Maurílio Nóbrega sobre o concurso público realizado pela empresa Pró-Município para a Prefeitura Municipal de Patos.
Maurílio, que é servidor público do município de Patos e proprietário do Cursinho Alvo Certo, fez várias observações no programa Polêmica levado ao ar de segunda a sextas das 18:00 às 19:00h pela Rádio Espinharas de Patos. “Eu mesmo enviei e-mail para a empresa comunicando de erros. A intenção da empresa foi eliminar as pessoas, pois as provas fugiram de regras definidas pela própria Pró-Município. Diversas pessoas relataram cenas de
celulares sendo usados na sala de aula. O Ministério Público tem que avaliar isso, pois até prova sendo colocada em redes sociais teve”, diz Maurílio.
celulares sendo usados na sala de aula. O Ministério Público tem que avaliar isso, pois até prova sendo colocada em redes sociais teve”, diz Maurílio.
“Os valores cobrados em Patos para inscrição foram os mais altos do Brasil. Não sabemos o porquê desses valores tão altos. O concurso para Polícia Militar custa R$ 70,00 e esse aqui o valor chegou a R$ 110,00 para o ensino superior e R$ 70,00 para ensino fundamental. Outra coisa: Se essa empresa fosse confiável o número de inscritos seria maior. Só o edital da Pró-Município foi modificado mais de 10 vezes, inclusive por força de ação na justiça. Essa empresa põe em xeque a própria gestora do município”, confessa Maurílio.
Durante a entrevista várias pessoas mandaram mensagens relatando fatos ocorridos durante o concurso que depõem contra o mesmo, como: um único fiscal em sala, provas com questões erradas, desrespeito ao edital, filas que atrasaram o início previsto do certame, além de uso de aparelho celular, inclusive com provas circulando pelo watssap e conversas paralelas entre alguns candidatos.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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