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Cidade do interior de SP será a 1ª do país a utilizar esgoto tratado para abastecimento.

Campinas, no inteiror de São Paulo, é pioneira em reuso de água de esgoto

Hoje, 30 de outubro, o Prefeito Jonas Donizete, juntamente com o Presidente da Sanasa Ary de Lara Rômeo e o Diretor Técnico da empresa de saneamento tomaram algumas medidas e investimentos para resolver o problema de abastecimento na cidade de Campinas.
Entre os diversos investimentos e a prorrogação do período de estiagem, está a construção de um sistema adutor em parceria com o Aeroporto Internacional de Viracopos, para levar água da Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR) para a área de captação do Rio Capivari. Com essa medida, haverá um aumento de 290 litros por segundo no Rio Capivari e 600 litros por segundo para o Rio Atibaia.
Atualmente essa água de reuso é utilizada pela Prefeitura e o Corpo de Bombeiros. Outra parte é vendida para empresas como o Aeroporto Viracopos e o restante despejada no Rio Capivari. Segundo Marcos Antônio dos Santos, técnico-diretor da Sanasa, a água receberá um tratamento especial e de total segurança quanto a sua qualidade. Para isso será gasto um valor de 12 milhões que serão descontados na conta da água do aeroporto.
A crise de desabastecimento na cidade de Campinas se deu devido à baixa vazão dos rios, às altas temperaturas, que causaram um aumento no consumo pela população e à má qualidade da água que impossibilitava o tratamento adequado para suprir a demanda da população.
Foi anunciado ainda um programa de pagamento por serviços ambientais para quem preservar as nascentes e punição para aqueles que cometerem crimes ambientais. Será criado também um grupo para desenvolvimentos imobiliários sustentáveis que envolverá diversas secretarias municipais e entidades civis, como o CREA, SECOVI E CONDEMA.
O Diretor da Sanasa também falou sobre a obra que a Sanasa vem fazendo na cidade para a troca de cimento amianto para tubos PEAD (polietileno de alta densidade). Já foram trocados 200 km de rede e com isso diminuído a perda de água de 50% para 10% nos bairros onde já ocorreu a mudança. A previsão é de trocar uma extensão maior do que a que já foi feita em anos anteriores.

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