Aeronáutica diz que erros do piloto provocaram queda do avião de Campos

 
O acidente aéreo, que matou o candidato à Presidencia Eduardo Campos e outras seis pessoas, teria ocorrido após uma sucessão de erros do piloto Marcos Martins, segundo as investigações concluídas pela Aeronáutica e que foram divulgadas no jornal "O Estado de S. Paulo".

Na conclusão do laudo da investigação aponta que o piloto não tinha experiência e nem treinamento suficiente para poder pilotar o Cessna 560 XV, que era uma aeronave nova. Nela, mostra também que ele teria usado um "atalho" para poder acelerar a aeronave na hora da descida.
Juntando esses fatos, a situação ficou agravada com o mau tempo que fazia na região, além da falta de recursos da Base de Santos, que já é considerada, por pilotos experientes, como muito difícil de pousar.

Segundo a reportagem, quando o piloto não conseguiu concluir a manobra de pouso, ele chegou a abortar e arremeteu o avião, de maneira brusca. Na sequência, ele teria acabado perdendo a referência do avião em relação ao solo, e acabou acelerando em potência máxima, achando que estava subindo, quando na verdade estava indo ao contrário.

Ainda de acordo com a investigação, a relação entre o piloto Marcos e o copiloto Geraldo Magela Barbosa não era boa. Segundo dados da investigação, Geraldo havia pedido para não voar mais com Marcos. Ainda segundo a investigação da Aeronáutica nenhum indício de falha técnica foi encontrado.

O acidente, que ocasionou a morte de Eduardo Campos, dois de seus assessores, Carlos Augusto Ramos Leal Filho e Pedro Almeida Valadares Neto, o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra, o piloto e o copiloto, ocorreu no dia 13 de agosto, no bairro do Boqueirão, em Santos, São Paulo.

Fonte - SRZD

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