Sindicalista suspeita de rombo no PatosPrev. Secretário justifica. Escute

 
O vice-presidente do SINFEMP - Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, foi entrevistado nesta quinta-feira (28), e na oportunidade falou sobre uma suposta denuncia de rombo nas contas do PatosPrev (instituto de previdência próprio dos servidores municipais). 
“Quero lembrar que desde o início nós fomos contrários a fundação dessa autarquia em 1999, que o PatosPrev. Acreditamos que esses institutos próprios de previdência é a mesma coisa de você colocar raposa para tomar conta de galinha sem a existência do galinheiro, ou seja, esses recursos são presas fáceis para serem usados pelos gestores municipais quando bem entendem. Inclusive o gestor anterior deixou um rombo no instituto de previdência de Patos no valor de 5 milhões.  No caso, o ex-prefeito Dinaldo Wanderley. Esse valor foi parcelado em 20 anos no então governo de Nabor Wanderley. Portanto, esse instituto de previdência própria não possui sustentabilidade e nem condições de garantir essas futuras aposentadorias. Isso sempre foi um problema aqui em Patos em outras cidades da nossa base territorial. Esses rombos existentes são justamente os descontos que são retirados dos servidores municipais e não são repassados para o instituto. Orientamos aos servidores que guardem seus contracheques, até porque o PatosPrev é uma autarquia, e as ações que devem ser impetradas pelo SINFEMP serão contra a prefeitura e o instituto. Queremos uma reunião para esclarecermos essa situação do PatosPrev, e se realmente esses valores de 207 milhões corresponde ao rombo do instituto ou não”, disse o sindicalista.   
O secretário de Controle Interno da Prefeitura de Patos, Joanilson Guedes, também foi procurado pela reportagem para se colocar diante das declarações do vice-presidente do SINFEMP, e negou existir tamanho rombo nas contas. 
“O débito real existente atualmente no instituto não passa de 14 milhões de reais, considerando que essa dívida foi construída da seguinte forma: 8 milhões são advindos do período de 1998 a 2004, quando na época o então prefeito Dinaldo Wanderley instituiu o instituto de previdência (PatosPrev). Então praticamente essa dívida advém desse período, uma vez que na atual conjuntura a gente vem pagando cem por cento das obrigações, repassando os parcelamentos da época, mas devido essa atualização, essa dívida vai crescendo. Agora precisamos destacar que existe também um déficit, mas esse não corresponde à essa realidade que está sendo colocada. Além disso, nosso instituto tem dinheiro a receber do INSS através do Comprev, e isso deixa o PatosPrev numa situação confortável”, esclareceu.
Escute mais detalhes nas entrevistas que seguem abaixo.
Patosonline.com

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