Sem salários desde outubro, médicos comunicam em nota a situação insustentável na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos
A redação do PatosOnline.com recebeu na tarde desta terça-feira, dia 22, uma nota que está sendo encaminhada por médicos que prestam serviço na Maternidade Dr. Peregrino Filho na cidade de Patos.
O referido comunicado, que é dirigido a GERIR, empresa que administra em forma de terceirização a Maternidade que pertence ao Governo do Estado da Paraíba, é taxativo em relação a atual situação ocasionado pela falta de pagamento dos vencimentos dos profissionais médicos.
Veja a nota na íntegra:
A Gerir
Nós, o corpo médico da Maternidade Peregrino Filho, diante do fato de que o último pagamento de nosso salário aconteceu em setembro de 2015 e, sem perspectiva de receber, informamos que, amparados no nosso código de ética, em seu Parágrafo V do Capítulo II do Código de Ética Médica que diz:
"É direito do médico suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência." Que a partir de quarta feira, 23/12/2015, não serão regulados pacientes externos e no atendimento serão ressalvadas as situações de emergência com a presença de apenas 1 obstetra e 1 pediatra no plantão.
"É direito do médico suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência." Que a partir de quarta feira, 23/12/2015, não serão regulados pacientes externos e no atendimento serão ressalvadas as situações de emergência com a presença de apenas 1 obstetra e 1 pediatra no plantão.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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