Cinco das sete ambulâncias do Samu estão quebradas e população sofre com prejuízos ao atendimento

Cinco das sete ambulâncias do Samu estão quebradas e população sofre com prejuízos ao atendimento

Foto: Reprodução
Cinco das sete ambulâncias do Samu que prestam atendimento à população de Patos, no Sertão do Estado, estão quebradas. Numa cidade com mais de cem mil habitantes, os prejuízos na assistência a quem necessita do serviço de saúde são preocupantes. 
A denúncia foi feita na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Patos pelo vereador Fernando Jucá (PDT) na noite da terça-feira (26). Ele apresentou requerimento em que solicita providências da Secretaria de Saúde de Patos que foi aprovado pela Casa Legislativa por unanimidade.
De acordo com Jucá, ele encontrou na segunda (25) os profissionais do Samu aguardando o secretário José Francisco de Souza (Zeca) para uma reunião na Secretaria de Saúde, mas o gestor não havia comparecido. "Situação deles é preocupante. E se continuar como está, o serviço vai parar", previu
O parlamentar relatou que das duas ambulâncias que ainda estão em funcionamento, uma delas não tem condições de se deslocar para uma viagem mais longa, pois também já vem apresentando falhas mecânicas.
O vereador informou que, além da questão das ambulâncias, os profissionais estariam sofrendo também com goteiras no alojamento onde eles repousam e não estariam recebendo alimentação durante os longos e cansativos plantões.
"Quando chove, fica impossível dos plantonistas do Samu repousarem. Sabemos que é um plantão cansativo e muito puxado e quando chega a hora de repousar, eles não conseguem descansar pois os alojamentos não oferecem as condições necessárias", reclamou.
Quanto à falta de alimentação, Fernando reivindicou que trata-se de uma necessidade básica e isso quer dizer que quem tá trabalhado no Samu não está tendo direito a um café, um almoço, um jantar ou um lanche, conforme relatou o parlamentar. "
"O Samu de Patos já foi considerado um dos melhores do Brasil. Portanto empenho humano e da equipe existe, mas sem as condições de trabalho necessárias fica impossível", ressaltou.
Na opinião de Jucá, ninguém pode trabalhar num serviço como o Samu sem se alimentar, sem ter onde descansar e sem ter uma ambulância", reforçou.
Jornalista: Luciana Rodrigues
Portalpatos

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