Em Patos, lideranças sociais realizam ato e reafirmam posicionamento contra impeachment da presidente Dilma

 
“Ser contra o golpe não é ser governo. Ser governo não é ser corrupto! Porque as pessoas acabam tendo um pouco de desvio em relação a isso, achando que as pessoas que são a favor da democracia são a favor do Governo. As críticas ao governo são pertinentes, são claras. Sou um crítico do governo, mas um militante decisivo contra esse processo de impeachment...”, diz Claudiano Brito, funcionário da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), durante ato realizado neste sábado, dia 16, na Praça Getúlio Vargas, Centro de Patos.
O pequeno evento denominado Ato Contra o Golpe foi promovido por lideranças sociais que se posicionam contrárias ao processo de impeachment aberto pela Câmara dos Deputados, em especial pelo Deputado Federal Eduardo Cunha (PMDB). A votação, que aconteceu neste domingo, dia 17, deve decidir pela permanência ou não da presidente Dilma Rousseff no
Ato Contra o Golpe
cargo, mesmo diante da fragilidade dos argumentos para sua cassação.
“Gostaria de deixar claro que nem todo mundo que tá aqui, está aqui em defesa do Governo. Até porque em nossa análise o governo, infelizmente, o Governo Federal, o segundo mandado de Dilma, em especial, que é esse, não apresenta motivos para ser defensável, muito pelo contrário, é um governo que a gente precisa combater, mas a maneira correta não é via impeachment, porque não tem motivos legais para tirar uma presidente eleita democraticamente com maioria de votos. A gente tem que primeiro respeitar o estado democrático de direito”, comenta a
Ato Contra o Golpe (professora Aline)
professora Aline.
Para José Gonçalves, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba (CTB-PB), o ato serve para despertar a sociedade patoense para o golpe que está sendo orquestrado e que poderá ser concretizado caso os movimentos sociais e o povo não denuncie os deputados. “Estamos aqui em defesa da democracia e contra o golpe”, disse Gonçalves.
O advogado e funcionário do Banco do Brasil, Cleodon Bezerra, relatou que o que motivou a sua presença no ato foi à defesa da democracia no Brasil. “Se quiserem mudanças no governo, à hora propicia seria a eleição de 2018...não se pode criar um crime de responsabilidade para tentar legitimar um golpe”, desabafa Cleodon.


Jozivan Antero – Patosonline.com


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