INSS e Secretaria de Saúde de Patos dialogam sobre benefício para crianças com microcefalia


 
Aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 02, na Secretaria Municipal de Saúde de Patos, uma reunião entre a secretária adjunta de Saúde, Sheila Pereira, a coordenadora da Atenção Básica, Séfora Cândida, e a assistente social do INSS/Patos, Lúcia Freitas. 
O encontro colocou em pauta o trabalho de assistência às crianças diagnosticadas com microcefalia, através do BPC (Benefício de Prestação Continuada), voltado para as pessoas portadoras de alguma deficiência. Trata-se de um beneficio da assistência social que é operacionalizado pelo INSS. 
“As crianças que nascem com microcefalia possuem algumas limitações neurológicas que se enquadram na questão do BPC. Para ter a acesso ao benefício existem dois critérios básicos, que é o diagnóstico da deficiência e a comprovação da renda familiar, que deve ser inferior a um quarto do salário mínimo por pessoa”, explicou. 
O diálogo com a Secretaria de Saúde se deu no sentido de organizar o fluxo dos casos que já foram confirmados, tendo em vista que o INSS está dando prioridade ao atendimento dessas crianças. 
A secretária adjunta de Saúde de Patos, Sheila Pereira, disse que o município já encaminha os possíveis casos de microcefalia registrados na cidade de Patos, para serem avaliados no Hospital Pedro I em Campina Grande. 
“Fizemos uma pactuação com a Secretaria de Saúde de Campina Grande, para onde essas crianças são encaminhadas e passam por avaliação e exames. Após a avaliação dos médicos essas crianças retornam à Patos, e as que realmente são diagnosticadas por meio de laudo circunstanciado, nós já encaminhamos para o INSS para que o BPC possa ser agilizado”, detalhou a secretária. 
Além do encaminhamento para Campina Grande, as crianças diagnosticadas com a doença também continuam recebendo assistência dos serviços da Atenção Básica do município, como acrescentou a secretária Sheila Pereira. 
Atualmente a cidade de Patos possui 36 casos com suspeita de microcefalia, sendo avaliados e investigados por médicos especialistas.

Fonte: Ascom PMP

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